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A partir deste ano de 2019 teremos novidades! Estaremos postando neste mesmo canal, as ações do Deputado Federal Dr Jaziel Pereira e continuaremos com as postagens das ações da Deputada Estadual Drª Silvana Oliveira.

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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Entrevista da Dra Silvana ao Jornal O ESTADO - "É preciso Deus no Coração”

Veja na íntegra a entrevista da Dep Dra Silvana (PMDB) cedida ao Jornal O ESTADO nesta terça, 21 de julho:

 "É preciso Deus no Coração” 


Se existe uma analogia entre a deputada estadual e a evangélica, é o fato de a Dra. Silvana falar na sala dela ou no plenário da Assembleia Legislativa (AL), como fala na Igreja da qual faz parte. Expressa-se  com emoção e expõe o coração com a mesma desenvoltura que expõe  uma proposição durante uma plenária.

Por acaso chegou à frente da Comissão Permanente de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semiárido da AL? Não. Nada é por acaso e ela demonstra, realmente, o quanto está comprometida com a questão.  Cada resposta a minha entrevista deixa claro que a Dra. Silvana (PMDB) é uma parlamentar que está preparada para enfrentar os desafios de comandar uma comissão que precisa equilibrar economia e meio ambiente. Como ela mesma diz: “é preciso Deus no Coração”.



Qual a importância da Comissão que a senhora preside?

Dra. Silvana: Considero uma das comissões mais importantes da Casa, em termos de contribuição, e pelo que ela pode deixar de fato para as gerações futuras.  Porque o que gera a importância de uma Comissão não é só o presente, mas, principalmente, o que ela pode contribuir para as futuras gerações. A permanente que tem um valor a mais.



Como a senhora recebeu esta responsabilidade?

Dra. Silvana: Eu assumi essa comissão permanente, colocando, de verdade o meu coração, nela. Eu acho que o perfil de uma mulher, [é a primeira vez que temos uma mulher presidindo a comissão de meio ambiente], pode fazer a diferença. Então, eu quero,  tenho um  desejo de  deixar  uma marca. Uma marca, de como uma mulher vê o meio ambiente e esses relacionamentos, principalmente as pontes com o público, com o povo.



Então, esta será a marca da sua passagem pela Comissão?

Dra. Silvana: Um das medidas que eu quero que seja uma marca da minha presidência, é a transformação da audiência pública, em, realmente, audiência pública. O que nós temos aqui, é uma mesa onde as autoridades falam e no final escutamos o povo. A última audiência que nós fizemos aqui, a de Resíduos Sólidos, foi interativa. Trouxemos aqui e conversamos com representantes de todas as regionais, e eles vieram com as suas reivindicações. A razão principal da audiência pública, o nosso objetivo, é ouvir anseios da população, as reinvindicações da sociedade e estabelecer um diálogo participativo.



A senhora sente-se exigida por estar a frente da Comissão?

Dra. Silvana: Eu sou uma deputada evangélica feliz ou infelizmente as pessoas taxam, estigmatizam, então eu me sinto mais exigida para mostrar um bom trabalho.  A minha comissão, é a que mais tem se reunido, aqui na Casa.  Eu coloco o um coração em cada audiência e procuro me preparar para participar das mesmas, dando oportunidade para que as pessoas percebam o meio ambiente como algo fundamental para a vida. Hoje, o ambientalista ainda é visto como um chato, um exagerado um ativista , mas no sentido pejorativo.

Como?

Dra. Silvana: Eu quero interagir com esse ambientalista que é capaz de se vestir de árvore, que é capaz de se pintar de verde. Quando falo deles é porque sinto que eles plantam o coração nas causas que defendem, mas muitos, ainda os veem como quem é contra o progresso e quer evitar que as coisas aconteçam, alguém que atrapalha por exemplo, o licenciamento ambiental , alguém que não quer que venha uma rede hoteleira para trazer empregos.

Dentre os meus objetivos como presidente desta Comissão é mudar essa face, apresentar para a população quem é o ambientalista de fato, o ambientalista responsável : aquela pessoa que realmente tem o coração na causa. Mostrar esse ambientalista como sendo a voz que comanda o deserto, assim como foi João Batista quando disse: “Eu sou a voz que comanda o deserto, endireitai o caminho do senhor”. O ambientalista não pode mais, ser visto como um doido...Na verdade, ele está dando uma sinalização de que aquela situação coloca a sociedade e o meio ambiente em risco.

Quando findar o meu mandato eu quero sentir respeito por parte dos ambientalistas, como eu tenho por eles.



Isto é um desafio...

Dra. Silvana: A nossa comissão, jamais vai ser vista como uma comissão que vai atrapalhar o progresso, Jamais! Esse é o desafio: conciliar desenvolvimento com a conservação ambienta, e nós temos gente preparada para isso. Nas próprias audiências públicas tenho conhecido profissionais dos mais diversos setores, capacitados e com conhecimento da causa e interessados em colaborar. Recentemente, conheci um pesquisador da Universidade Estadual do Ceará (Uece), que eu considero uma joia rara, e garimpei numa audiência pública. É o professor Alexandre Costa, um discípulo do meio ambiente.  Eu, como presidente da comissão de meio ambiente eu não sou obrigada a conhecer tudo sobre o assunto, mas tenho a responsabilidade e comprometimento de cercar-me de pessoas competentes, conhecedoras da causa que está em discussão. É o caso do professor Alexandre, com que a nossa Comissão vai ter sempre um canal aberto.

Ele entende tudo de mudanças climáticas. Eu disse, professor escolha um tema e ele ficou admirado: “A Comissão está pedindo que a sociedade escolha o tema?”. Sim, e queremos trazer gente que entende d assunto e que sejam pessoas que colocam o bom coração na causa.

O Estado precisa dar ouvido a essas pessoas, doutores do meio ambiente, e que dedicam horas de suas vidas aos estudos e às pesquisas. Um estado, que diga: nós vamos gerar a nossa energia, nos vamos tirar impostos, nós vamos facilitar a vida da sociedade.



E como estão os projetos da Comissão?

Dra. Silvana: Esta semana estamos dando entrada em um projeto, através do qual o Estado será exemplo.  A proposição dispõe sobre a utilização da energia solar em todos os prédios das escolas da Rede Pública Estadual. Imagine todas as escolas públicas do Ceará gerando a sua própria energia? Uma maravilha . Com a insolação que nós temos não justifica tão pouca utilização de energia renovável por parte do Estado. Eu estive estudando, e a Alemanha, por exemplo, a radiação que eles têm lá é ínfima se comparada ao sempre presente Sol que temos aqui.  O Estado tem que dar o exemplo, já que fomos contemplados pela natureza com tamanha riqueza.



Mas nós temos um problema, a cobrança de ICMS sobre microgeração de energia. Podemos falar sobre o assunto? A Assembleia pode ajudar nesse sentido de atuar junto ao Confaz?

Dra. Silvana: Pode! Vamos trabalhar para buscar financiamento do Governo Federal para financiar o pequeno gerador.  O custo gira em torno de R$ 23 a R$ 24 mil, por propriedade.  Mas esse é um dinheiro, a ideia é você tornar a comissão viva, aquela comissão que sugere, não adianta só reclamar . Se existe uma isenção de ICMS que seja para quem vai ajudar, para quem vai efetivamente trazer um bem à sociedade como um todo. Mas o Governo já está articulando mudanças nesse sentido de desoneração.

E sobre o Parque do Cocó, o que pensa a Comissão?

Dra. Silvana: Uma Comissão que respeita o Cocó, o Secretário Artur Bruno já esteve aqui três vezes na nossa Comissão. Comprometeu-se com o projeto de criação da nova poligonal do Parque, e vai trazer o assunto para a Assembleia e assim, dialogarmos com a sociedade ; levantar se é isso mesmo que todos querem e começar mostrar o Cocó como um pulmão da nossa cidade. Eu digo que o Cocó é a nossa pequena Amazônia, um presente de Deus para Fortaleza.



É um grande desafio tratar a temática ambiental em um ambiente como o de uma assembleia legislativa, com tantos pensamentos distintos e tanto pragmatismo. Como lidar com isso no âmbito da Comissão de Meio Ambiente e como convencer os pragmáticos políticos sobre a urgência da questão? Isso é desafio...

Dra. Silvana: Eu assumi esse desafio já enfrentando preconceitos.  Eu vou continuar colocando o meu coração nas coisas.  E na comissão, eu vou continuar dizendo que a solução desse mundo é Deus.  O nosso povo é cristão e está envergonhando-se de dizer que é cristão. Envergonhando-se de ser bom.  Onde eu estiver, eu vou continuar falando assim, porque eu sou igreja e o sou, onde eu estiver.  Eu sou a igreja aqui, sou igreja na minha casa, eu sou igreja na minha igreja. A igreja não tem paredes, a igreja somos nós.  E nós estamos não estamos dando o devido respeito à vida existente no Planeta Terra.



 A senhora pode deixar uma reflexão para os nossos leitores?

Dra. Silvana: Os judeus tinham o ano sabático e o ano jubilar e de sete em sete anos eles deixavam a terra descansar, sabedoria milenar, e a gente , assim como eles precisamos entender , ver o meio ambiente como algo do qual nós fazemos parte . A única lei que obedeço sem questionamentos é a Lei de Deus, que é inquestionável. As outras nós mudamos, melhoramos ou criamos, até emenda, mas a Lei de Deus , não. Eu quero que essa Comissão tenha também, essa roupa. Um pouco humanística , essa visão de Deus para o mundo. Um mundo que Ele nos deu, e que nós estamos destruindo , muitas vezes, de forma , até perversa, colocando sempre a economia acima de tudo.  que a economia é importantíssima, mas é importantíssimo, também, preservar os recursos naturais, sem ele, não teremos economia.   Nós queremos buscar a harmonia entre o crescimento e a natureza, buscar deforma harmônica, o crescimento com sustentabilidade, tendo o entendimento de que precisamos deixar um patrimônio, um estoque natural para as gerações futuras.


Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento

do Semiárido

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semiárido , é uma  comissão  do tipo permanente, ou seja entre as 18 comissões que subsistem através da Legislatura.

Formadas por cinco a nove deputados, tem entre suas atribuições a realização de audiências públicas com entidades da sociedade civil e nas diversas regiões do Estado; convocar secretários de Estado para subsidiar o processo legislativo ou prestar informações sobre os assuntos inerentes às suas atribuições; receber reclamações, representações ou queixa de qualquer pessoa contra ato ou omissão de autoridade pública, de concessionário de serviço público; acompanhar a elaboração da proposta orçamentária; acompanhar e apreciar programas de obras, planos estaduais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer.

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