Dep Dra Silvana |
A deputada Dra. Silvana
(MDB) afirmou, durante o segundo expediente da sessão plenária da Assembleia
Legislativa desta quarta-feira (21/02), que está preparando um projeto de lei
para auxiliar na prevenção ao consumo de drogas por adolescentes, utilizando o
artifício do chamado "toque de recolher". Ela afirma que a matéria -
que pretende apresentar à Casa na semana que vem -, não obstante possa causar
polêmica, segue modelo de sucesso adotado na Islândia, para ela, "um
exemplo para o resto do mundo”.
Para a deputada, a
"família está falida" em termos de educação doméstica. O projeto,
conforme salientou, é um pacto entre pais, escolas e governos para complementar
a educação dos jovens em idade escolar. “Lá na Islândia foi baixado toque de
recolher, proibindo crianças de três a 16 anos de circular após as 23 horas”,
relatou.
Para a deputada, isso trouxe
uma oportunidade de resgate social associado à educação. “As escolas
profissionalizantes foram multiplicadas no Ceará. Mas o fato de os pais muitas
vezes não saberem para onde foram seus filhos ou se estão bem acompanhados faz
com que apenas a escola não seja suficiente para reduzir os níveis de consumo
de drogas”, justificou.
De acordo com Dra. Silvana,
sem o acompanhamento dos pais, os jovens podem estar sendo contaminados com
drogas, ou, se já forem usuários, podem contaminar alguém. “Se existir esse
pacto, teremos o impacto necessário para transformar uma sociedade”.
Segundo a parlamentar, o
toque de recolher não pode ser confundido com uma violação de direito à
liberdade. Ela acentuou que as facções estão nas ruas cooptando jovens, que
facilmente podem desencaminhá-los para as drogas e para o crime.
Dra. Silvana acrescentou que
é preciso ter coragem para enfrentar a questão, independente do que é arguido por
pessoas que defendem as diretrizes daquilo que é tido como “politicamente
correto”. Ela lembrou que investiu na criação e na educação dos seus próprios
filhos e espera que todos os pais também sejam capazes de impor limites aos
próprios filhos. “Nós somos responsáveis por revolucionar a nossa época”,
argumentou.
JS/PN
Fonte: Agência
de Notícias da Assembleia Legislativa
Foto: Máximo
Moura
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