Quase deixo passar desapercebido, mas pesquisando no site da Assembleia Lesgislativa do Ceará, li mais uma atuação da nossa Deputada abençoada Dra Silvana. Vejamos na íntegra a matéria da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa:
Dep Dra Silvana (PMDB) |
A deputada Dra. Silvana (PMDB) elogiou, no segundo expediente da sessão plenária desta terça-feira (08/12), a carta do vice-presidente da República, Michel Temer, destinada à presidenta Dilma Rousseff.
De acordo com a parlamentar, a carta mostra “claramente” como o PMDB não foi tratado como vice pelo PT, e que este só era lembrado em tempos de crise. “Esta carta é o apito da panela de pressão. Michel Temer trabalhou sim ao lado de Dilma, mas em varias oportunidades foi ignorado, como na vinda do presidente dos Estados Unidos ao Brasil. Temer não está mentindo quando afirma que foi um ‘vice-decorativo’, pois só lembravam-se dele quando a situação apertava”, considerou.
Dra. Silvana salientou também que não se deve desconstruir um partido por conta de um membro, se referindo ao processo de cassação do presidente da Câmara dos Deputados, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “O presidente da Câmara é do PMDB e a batata dele está assando. Não misturem cassação de Cunha com o impeachment da presidenta. São momentos diferentes e ambos serão julgados”, ressaltou.
A deputada lembrou também que o processo de impeachment não foi solicitado pelo deputado Eduardo Cunha, e sim pelo jurista e fundador do Partido dos Trabalhadores, Hélio Bicudo. Ela acrescentou ainda que Dilma Rousseff foi julgada pelo Tribunal de Contas da União e constatou-se que houve dolo e má fé na prestação de contas do seu governo.
“Michel Temer não é capitão de golpe, ele é vice-presidente do Brasil. O impeachment é um direito assegurado pelo regime democrático. Não é julgamento criminal, é político”, afirmou a peemedebista.
Em aparte, o deputado Audic Mota (PMDB) considerou que a divulgação da carta é uma tentativa da presidenta e do Palácio de forçar Michel Temer a declarar erros que não cometeu. “Essa carta é um modo transparente de agir na política. É algo confidencial. Se Temer fosse capitão de golpe, ele deveria ter sido chamado assim em todas as oportunidades que foi convocado pelo Governo em situações de crise. Ele vai assistir o processo de impeachment e agirá como o partido acha que deve ser”, opinou.
Já o deputado Joaquim Noronha (PP) disse que não acredita que existe instabilidade econômica e social sem instabilidade política. “Busquemos nossa estabilidade política para ajudar o nosso país”, declarou.
LA/CG
Foto: Máximo Moura
Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
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