Dep Dra Silvana (PMDB) |
A deputada Dra. Silvana (PMDB) defendeu, nesta sexta-feira (23/06), durante o tempo de explicações pessoais da sessão plenária da Assembleia Legislativa, melhorias no atendimento médico de emergência e de parturientes de bebês natimortos. Ela informou que já foram aprovados dois projetos de indicação, na Assembleia Legislativa, de Bruno Pedrosa (PP) e de Augusta Brito (PCdoB), tratando da acolhida dos pacientes.
De acordo com a deputada, as mães que têm filhos natimortos são colocadas em enfermarias com as outras, e a ausência do bebê vivo ao seu lado aumenta a dor que está sofrendo pelo procedimento cirúrgico e pela perda. “Por que não separar as enfermarias para reduzir esse sofrimento de quem não pôde estar com o filho nos braços”?
Dra. Silvana esclareceu que a separação das enfermarias não significaria nenhum custo adicional, mas seria de grande valor humanitário. Ela destacou que os projetos de indicação foram aprovados por unanimidade, por isso vai buscar interceder junto ao secretário de Saúde, Henrique Javi, para que as medidas previstas sejam aplicadas.
A deputada lembrou também que, no ano passado, conseguiu, através de requerimento, a instalação de insufilm no Hospital Geral de Fortaleza, evitando que os pacientes em atendimento de emergência alocados nos corredores ficassem expostos ao sol da tarde. Dra. Silvana salientou que agora está pedindo a criação de uma grande enfermaria para receber esses pacientes, o que, segundo ela, não oneraria as terapias já hoje oferecidas.
A parlamentar considerou que é possível acabar “com o vexame dos corredores”. Segundo ela, há o espaço necessário para a construção de uma enfermaria, no terreno do HGF. “É uma questão de direitos humanos. Parece que, de tanto se repetir casos de atendimentos aqui e em outros estados, isso se transformou em regra. Mas é um sonho que tenho, e todas as grandes ações partiram de sonhos. Quem não sonha é que não transforma”, frisou.
O deputado Heitor Férrer (PSB), em aparte, acrescentou que todos os candidatos quando vão a palanques fazem a defesa do tripé saúde, educação e segurança. “Mas é nesses setores onde residem as maiores frustrações. Não resolveremos o atendimento terciário enquanto não resolvermos o primário, de responsabilidade dos executivos municipais. O problema está nas prefeituras, que só se servem de ambulâncias para transferir pacientes”, afirmou.
JS/AT
Foto: Máximo Moura
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