Dep Dra Silvana (PMDB) |
A deputada Dra. Silvana (PMDB) comentou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta sexta-feira (18/08), o processo de expulsão do PMDB, iniciado pela presidência da sigla no Ceará. A parlamentar informou que recebeu, na quinta-feira (17/08), a notificação do Conselho de Ética do partido, comunicando o início do processo, por conta da condução na liderança do bloco PMDB-PSD-PMB em relação à votação que extinguiu o Tribunal de Contas dos Municípios.
Segundo a deputada, uma das alegações do PMDB é de que tanto ela, quanto os deputados Audic Mota (PMDB) e Agenor Neto (PMDB), também em processo de expulsão, desrespeitaram a decisão da legenda, que era fechar questão contra a aprovação da proposta de emenda constitucional (PEC) que extinguiu a Corte de Contas. Os três parlamentares votaram favoráveis à PEC.
“Cumprirei o prazo de 15 dias a que tenho direito para me defender, justificar-me e esclarecer toda a situação com o meu partido. Mas, antes, precisava vir a esta tribuna apresentar as minhas explicações ao povo do Ceará e a quem confiou em mim o seu voto”, salientou Dra. Silvana.
A deputada manifestou orgulho de fazer parte do PMDB, mas disse que se sente injustiçada pela postura do partido. “Digo que me expulsar do PMDB vai dar trabalho, porque conheço o estatuto do meu próprio partido e tenho consciência de que não desrespeitei nenhuma regulamentação”, destacou a parlamentar.
Dra.Silvana relatou que, como líder do bloco partidário na Assembleia, compareceu à reunião da executiva da sigla, em que a bancada do partido na Casa foi liberada a votar em nome da maioria dos deputados.
“O estatuto reza que só há fechamento de questão se a maioria da bancada for de acordo. Dos nossos cinco parlamentares, três eram favoráveis pela extinção do TCM, logo a maioria. Externei até o meu desejo de que a bancada deveria votar de acordo com a consciência de cada um”, ressaltou Dra. Silvana.
RG/AT
Foto: Máximo Moura
Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
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