Dep Dra Silvana (PMDB) |
A deputada Dra. Silvana (PMDB) avaliou, nesta quinta-feira (17/08), durante o tempo de liderança da sessão plenária, pontos da proposta de emenda constitucional (PEC) da reforma política, que prevê mudanças nas eleições a partir de 2018 e, em algumas cláusulas, de 2020 e 2022. A matéria está em tramitação na Câmara Federal. “Defendo uma reforma séria, com gastos cada vez mais controlados de recursos para as campanhas”, disse.
A parlamentar é contra a criação do fundo público de campanha, já que o País tem áreas prioritárias, como a saúde. “Não concordo com gasto de verbas públicas para campanha. Temos mais coisas importantes para gastar”, ponderou. Para ela, não deveria existir cobrança pela transmissão do horário eleitoral. “O Estado tem é que obrigar as redes de televisão a não cobrarem por espaço político em época eleitoral”, sugeriu.
Na avaliação dela, as campanhas não requerem tantos recursos e são viáveis para os candidatos. “O gasto com papel e panfletos é mínimo. Cada candidato pode fazer até uma cota e pagar. Entendo que esses comitês faraônicos fazem é gerar corrupção”, opinou. Para ela, é necessário lutar “cada vez mais por campanhas mais pobres e que representem os segmentos da sociedade. Temos é que afastar os empresários da política, e não atrair as grandes fortunas”.
Dra. Silvana também se colocou contrária à lista fechada, pois, para ela, é uma forma de manter no poder os grande caciques e donos de partidos. Em relação ao “distritão”, ela considerou como a opção que melhor representa a vontade popular. “Você não pode estar atrás de conchavos, de partidos, para pegar uma menor representação; deputados com maior representação popular vão ficar de fora”, disse.
LS/AT
Foto: Máximo Moura
Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
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